Economia CCEE

Explosão no Mercado Livre de Energia: Pequenas Empresas Migram em Massa!

Descubra a mudança no perfil dos consumidores e o futuro da energia no Brasil.

Por Em Sergipe

21/02/2025 às 08:19:45 - Atualizado há

O mercado de energia livre registrou um recorde de migrações em 2024, com um aumento significativo na participação de pequenas e médias empresas. Setores como varejo, agronegócio e hospitais lideraram essa mudança.

Dados da CCEE apontam que 93% do consumo industrial e 41% do comercial foram negociados no mercado livre em 2024. Isso representa um crescimento expressivo em relação aos anos anteriores, impulsionado pela abertura do mercado a consumidores de menor porte.

Entre as 26.800 migrações em 2024, 92% eram de consumidores com carga abaixo de 500 kW médios, um aumento considerável se comparado aos 67% do ano anterior. Essa mudança demonstra um acesso mais amplo a esse mercado.

"Para os clientes de pequeno porte, destaco aqui a opção de economia percentual garantida em relação à tarifa da distribuidora, com uma menor exposição do cliente final às negociações de curto prazo." concluiu Gabriel Mann, diretor de comercialização de energia da Engie.

A Engie, por exemplo, se preparou desde 2018 para atender esse novo perfil de cliente, oferecendo contratos padronizados para simplificar o processo de contratação e garantir descontos na conta de luz de até 35% para empresas e 20% para consumidores.

Maurício Crivelin, CEO da Kinsol, destaca a necessidade de maior esclarecimento para os consumidores de pequeno porte sobre o mercado livre de energia.Maurício Crivelin afirma que "Quem pagava ali acima de R$ 80 mil de conta, já sabia o que era mercado livre. O dono de um pequeno comércio que está no grupo A, só começou a ser abordado agora para falar de migração. Ainda vai ter um período de maturação, ainda vai ter o período dele para entender e estudar."

A próxima etapa da liberalização é a abertura do mercado para consumidores residenciais (baixa tensão). Daniela Alcaro, sócia da Stima Energia, acredita que a adesão de pequenos clientes é um passo importante para essa abertura total. Ela ressalta que "Só falta a vontade política. Eu acho que falta o Congresso olhar para isso, o Ministério de Minas e Energia priorizar... a abertura da baixa tensão vai criar um ambiente competitivo entre os fornecedores de energia, propiciando preços mais baixos para o consumidor livre."

A migração em massa para o mercado livre de energia indica uma tendência de maior competição e potencialmente preços mais baixos para os consumidores, tanto empresas quanto residências, no futuro. A regulamentação e a abertura total do mercado para todos os consumidores será crucial para consolidação dessa tendência.

Essa movimentação demonstra uma busca por melhores condições de fornecimento, como economia e estabilidade nas tarifas, refletindo também uma maior conscientização do consumidor e a competitividade do setor energético brasileiro. Afinal, o mercado livre de energia é algo crucial para a estabilidade do fornecimento energético do país.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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